A educação é alicerce fundamental para o progresso e o desenvolvimento de uma sociedade. A formação de indivíduos está intrinsecamente conectada à competitividade e ao crescimento de todos os setores econômicos, incluindo a indústria e áreas afins.
Para que a educação cumpra seu papel de maneira eficaz, é essencial que esteja em constante evolução, alinhando-se às mudanças sociais, científicas e tecnológicas que caracterizam o mundo contemporâneo e o novo mundo do trabalho. Isso implica em uma revisão periódica dos currículos escolares, permitindo que estejam sempre atualizados e relevantes para as demandas atuais.
O avanço na agenda educacional não é apenas um investimento no futuro, mas também uma ferramenta que permite o desenvolvimento integral da sociedade. Quando priorizada e bem estruturada, a educação capacita os indivíduos a alcançar seu pleno potencial, contribuindo assim para o crescimento econômico e o progresso social.
Além disso, posiciona o Brasil como um competidor global, preparado para enfrentar os desafios e oportunidades que o mundo globalizado apresenta. Portanto, investir na educação é investir no futuro e na prosperidade do país.
A educação, quando alinhada às demandas da indústria, desempenha papel transformador para a modernização e o desenvolvimento industrial brasileiro, impulsionando a competitividade e a produtividade do país.
Educação - Mapa Estratégico da Indústria
MAPA ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA 2023 2032
O CAMINHO PARA A NOVA INDÚSTRIAConheça os principais objetivos e metas que impulsionam o desempenho, a competitividade e o crescimento sustentável do setor industrial.
O Caminho para a Nova Industria
Label Alternativo
Fonte: CNI.
Os indicadores de educação vêm apresentando evolução lenta em direção às metas estabelecidas para 2032.
Na Educação Básica, o desempenho dos alunos no IDEB apresenta evolução lenta e insuficiente para alcançar as metas. O desempenho dos alunos brasileiros em matemática e ciências no PISA permanece distante do verificado nos alunos dos países da OCDE.
O indicador de qualidade da gestão escolar, que mede o percentual de diretores contratados por processo seletivo ou eleição, se encontra no pior valor da série histórica. O indicador de formação de professores, que avalia o alinhamento entre os componentes curriculares ensinados e o curso de graduação dos professores evoluiu 28% em relação ao pior valor da série. O percentual de matrículas na EJA integrada à educação profissional permanece baixo e distante da meta estabelecida para 2032.
O percentual de escolas sem condições mínimas de funcionamento, como água encanada, esgotamento sanitário e energia elétrica apresenta redução nos últimos anos. Já o indicador de digitalização nas escolas precisa evoluir rapidamente para alcançar as ambiciosas metas estabelecidas para 2032.
Na Educação Profissional e Superior, o percentual de alunos que cursam o Ensino Médio profissionalizante segue baixo e distante da meta de se igualar ao percentual da OCDE. O número de matrículas na Educação Profissional e Tecnológica segue evoluindo em velocidade insuficiente para alcançar a meta. O indicador que acompanha o percentual de graduados em áreas de STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática) apresentou piora nos últimos anos. O percentual de gestores de empresas com Educação Superior completa ou pós-graduação permanece estacionado e distante da meta estabelecida. A participação de aprendizes efetivados nas empresas nas quais estavam vinculados a programas de aprendizagem permanece baixo e distante da meta.
Educação Básica
O investimento na Educação Básica e na formação das futuras gerações emerge como um pilar essencial para construir as bases que viabilizarão o desenvolvimento sustentável e a prosperidade a longo prazo.
A Educação Básica desempenha papel determinante não só para a transformação da sociedade em geral, mas também para a inserção do panorama de modernização e desenvolvimento em todos os setores econômicos. Nessa perspectiva, ela atua com efeito catalisador, impulsionando tanto o desenvolvimento social e a competitividade, como a competitividade e a produtividade de uma nação.
A qualidade da Educação Básica não apenas molda o futuro dos indivíduos, mas também determina a capacidade do país de se adaptar às demandas globais em constante evolução, fomentando uma força de trabalho qualificada e capacitada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do mundo contemporâneo. É, portanto, uma alavanca poderosa para a construção de um futuro mais promissor e competitivo em um cenário global cada vez mais dinâmico e complexo.
Problema
Os resultados acadêmicos insatisfatórios refletem a baixa qualidade da gestão escolar, as deficiências na formação de professores e a dificuldade de acesso à infraestrutura adequada nas escolas.
A deficiência na gestão escolar e a influência política na escolha de cargos de gestão nas escolas são fatores que comprometem a educação. As políticas educacionais, muitas vezes, são definidas sem a devida análise e planejamento, resultando em ações ineficazes e falta de continuidade.
Por sua vez, a carreira docente é desvalorizada, o que desmotiva os jovens a optar por esse caminho profissional. Muitos professores ensinam componentes curriculares para os quais não possuem formação e não têm acesso a programas de desenvolvimento profissional contínuo, o que impacta a qualidade do ensino.
Além disso, o excesso de foco no ensino teórico, em detrimento das habilidades práticas, limita a formação integral dos estudantes. Os métodos de ensino obsoletos contribuem para o desinteresse dos estudantes, que não veem sentido em aprender conteúdos desconectados da realidade.
Em diversas regiões do país, especialmente nas mais carentes, a disponibilidade de escolas é insuficiente e a infraestrutura é precária, o que prejudica o processo de aprendizagem dos estudantes. Muitas instituições não possuem acesso a serviços básicos, como água potável, esgotamento sanitário e energia elétrica, o que limita as possibilidades de aprendizado.
Adicionalmente, torna-se muito difícil preparar os estudantes para a vida no século XXI em escolas não digitalizadas, sem acesso à internet e sem ferramentas de ensino como projetores multimídia, lousas digitais, computadores, notebooks e tablets.
Superar esses desafios é fundamental para garantir uma educação de qualidade para todos os brasileiros, independentemente de sua condição socioeconômica ou localização geográfica. A educação é um direito básico e um pilar para o desenvolvimento do país, razão pela qual deve ser acessível a todos.
Solução
A valorização da carreira docente é um elemento fundamental para melhorar a Educação Básica no Brasil. É essencial investir na formação inicial e continuada dos professores para proporcionar um ensino mais eficiente, estimular a participação dos estudantes e prepará-los para os desafios atuais e futuros.
É crucial realizar os investimentos necessários para que as escolas brasileiras não funcionem em situação de precariedade e avançar na digitalização das escolas, trazendo as ferramentas necessárias para que os professores possam engajar os estudantes no processo de aprendizagem.
Essa medida deve ser acompanhada pela revisão e atualização constante dos currículos, garantindo que os conteúdos ensinados estejam alinhados às demandas do século XXI e sejam relevantes para a vida dos estudantes.
Benefícios esperados
Além disso, uma Educação Básica de qualidade promove as habilidades cognitivas, sociais e técnicas essenciais para o mundo do trabalho e inculca valores como responsabilidade, ética e trabalho em equipe, vitais em qualquer ambiente de trabalho colaborativo.
A educação básica também desempenha papel crítico na promoção da inovação e aumento da produtividade. À medida que os estudantes progridem em seu aprendizado, têm a oportunidade de explorar áreas de interesse, desenvolver suas habilidades e, eventualmente, contribuir para a criação de novos conhecimentos e tecnologias. Isso alimenta a inovação, que, por sua vez, impulsiona o crescimento econômico, tornando o país mais competitivo globalmente.
Ademais, a Educação Básica é fator determinante na capacidade de um país atrair investimentos estrangeiros e desenvolver indústrias de alto valor agregado. Empresas buscam países com uma força de trabalho qualificada, que favoreça a criação de empregos de alto nível e estimule a formação de empresas inovadoras. Uma educação básica de excelência é, portanto, uma vantagem competitiva para qualquer nação que busque se destacar na economia global.
Nessa perspectiva, a Educação Básica não é apenas um investimento no indivíduo, mas também um investimento no futuro de uma sociedade. Ela aumenta a produtividade, reduz a desigualdade, fortalece a coesão social e melhora a qualidade de vida das pessoas. Portanto, não é exagero afirmar que a educação básica é o alicerce sobre o qual se constrói o crescimento econômico sustentável e o desenvolvimento social de qualquer nação.
Objetivos
Elevar a nota média dos alunos brasileiros do ensino fundamental e Médio em 40% até 2032
- Crescimento de 3,1% a. a.
- Aprimorar políticas que contribuam para melhorias no fluxo escolar e reduzam as taxas de reprovação.
- Desenvolver ações voltadas para a recomposição da aprendizagem.
- Alinhar os exames de avaliação educacional vigentes, como o SAEB e o ENEM, à Base Nacional Curricular Comum - BNCC, e garantir recursos suficientes para sua formulação e aplicabilidade.
- Apoiar o desenvolvimento de material didático alinhado à Base Nacional Curricular Comum - BNCC, e atrelado à formação de professores.
- Ampliar o acesso a tecnologias educacionais e favorecer o uso de inteligência artificial para melhoria da qualidade da aprendizagem.
- Desenvolver políticas assertivas, que contribuam para garantir que 70% dos estudantes alcancem aprendizado adequado em Língua Portuguesa e Matemática, como preconiza o Plano Nacional de Educação (PNE).
Alcançar desempenho médio em matemática e ciências, em bases similares ao observado em países da OCDE (492 para matemática e 495 para ciências no PISA de 2018)
- Crescimento de 1,5% a. a. em ciências e de 1,8% a.a. em matemática
Nota: a meta foi estabelecida com base na média das notas da OCDE em matemática e ciências.
Fonte: INEP - PISA.
- Implementar programas de recomposição da aprendizagem para estudantes que enfrentam dificuldades com matemática.
- Promover a educação continuada dos docentes, voltada para o aprimoramento da didática e das habilidades dos educadores em disciplinas STEM.
- Fomentar parcerias entre instituições de ensino básico e empresas que possuem aplicação prática nas áreas de exatas, visando estimular o interesse dos alunos em disciplinas STEM.
Elevar para 100% o percentual de diretores da Educação Básica que alcançaram o cargo por meio de processo seletivo e eleição
- Crescimento de 6,8 p.p. ao ano
- Definir, no âmbito federal, critérios de elegibilidade para os cargos de gestão escolar.
- Criar sistema de avaliação de competências, alinhado aos critérios de elegibilidade.
- Criar banco de talentos, com candidatos qualificados para o cargo de gestão.
- Ofertar formação em gestão escolar para qualificar candidatos à eleição de cargos, que farão parte do banco de talentos.
Atingir 100% de adequação da formação docente, em linha com diretrizes do PNE
- Crescimento de 3,43 p.p. ao ano
- Ampliar a formação inicial dos professores por área de conhecimento e alinhada às demandas territoriais.
- Apoiar as redes de ensino na formação continuada de professores por área de conhecimento.
Elevar para 30% o percentual de matrículas na EJA, integradas à Educação Profissional
- Crescimento de 2,7 p.p. ao ano
- Criar um programa nacional de fomento ao acesso à EJA integrada à Educação Profissional.
- Fomentar e expandir processos de certificação de competências de jovens e adultos, utilizando metodologia de reconhecimento de saberes para valorizar conhecimentos adquiridos ao longo da vida.
- Melhorar a efetividade dos resultados da EJA e desenvolver mecanismos de assistência e apoio aos alunos que favoreçam a aprendizagem, a permanência e a conclusão dos cursos.
- Utilizar metodologias inovadoras, com base em princípios que norteiam o aprendizado de adultos.
Reduzir a zero o número de escolas brasileiras sem infraestrutura mínima de funcionamento até 2032.
- Redução de 4,7 p.p.
- Concentrar esforços em escolas que apresentem inadequações na infraestrutura, visando à melhoria das instalações e garantindo um ambiente mais propício ao ensino.
- Estabelecer parcerias com órgãos governamentais, ONGs e o setor privado, para promover o financiamento e a execução de projetos de melhoria na qualidade da infraestrutura escolar.
Elevar o índice de digitalização das escolas brasileiras até 2032
- Crescimento de 2,2 p.p. ao ano da parcela de escolas brasileiras com acesso à internet, infraestrutura digital e dispositivos
Fonte: INEP.
- Promover a cultura digital nas escolas da rede pública, assegurando equipamentos, internet, armazenamento na nuvem e formação contínua sobre tecnologias para a comunidade escolar.
- Elaborar políticas e diretrizes pedagógicas para o uso de tecnologias educacionais que fomentem a interdisciplinaridade, a resolução de problemas e o desenvolvimento de habilidades para a tomada de decisões, fortalecendo a cultura maker e colaborando, dessa forma, para o alcance das competências preconizadas na BNCC.
- Modernizar a arquitetura escolar para permitir maior flexibilidade e criação de espaços para o desenvolvimento de projetos e integração de novas tecnologias.
- Levar internet de banda larga a todas as escolas brasileiras.
Educação Profissional e Superior
A ampliação do acesso e o alinhamento da Educação Profissional e da Educação Superior com as demandas do mercado de trabalho são fundamentais para a formação de profissionais mais qualificados e inovadores, impulsionando a competitividade e o crescimento econômico.
Problema
O IBGE indica que somente 19,2% da população brasileira possuem ensino superior completo. Esse quadro é agravado pelo fato de que, segundo a OCDE, apenas 11% dos estudantes que concluem a Educação Básica têm acesso a cursos de Educação Profissional. Dessa forma, há um grande percentual de brasileiros sem acesso à Educação Superior ou Profissional.
Adicionalmente, apenas 17,5% dos estudantes da Educação Superior são da área de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Essa situação é ainda mais grave na pós-graduação, pois apenas 7,1% dos cursos de especialização são nessas áreas. Essa baixa participação evidencia o desalinhamento com as carreiras voltadas à indústria e à inovação científica.
Nesse contexto, prevalece um cenário de vagas de trabalho ociosas, devido à escassez de profissionais qualificados para funções específicas. Mesmo com o desemprego em alta, em 2019, cerca de 50% das indústrias brasileiras enfrentaram dificuldades para preencher postos de trabalhos específicos, em virtude da falta de trabalhador qualificado⁴⁰.
Outro desafio é alinhar o desenvolvimento dos programas de aprendizagem para permitir que os aprendizes efetivamente sejam qualificados efetivamente em ocupações demandadas pelo mercado de trabalho. Atualmente, apenas 16,1% dos aprendizes são efetivados nas mesmas empresas industriais a que estavam vinculados por meio de programas de aprendizagem e 36,3% conseguem emprego após o período de aprendizagem⁴¹.
Solução
Isso implica alinhar a formação dos jovens às suas preferências vocacionais e às demandas do mercado de trabalho, evidenciando a aplicação dos conhecimentos à vida real. Parte desse processo envolve o incentivo à pesquisa e à inovação e o estímulo ao prosseguimento de carreiras científicas.
A formação de parcerias entre o sistema de educação e o setor produtivo é estratégica para alinhar a educação às necessidades do mercado de trabalho. Essa aproximação contribui para o aumento da empregabilidade de jovens e adultos e ainda contribui para elevar a produtividade e competitividade das empresas industriais.
Diante do atual cenário de transformação tecnológica, é fundamental promover estratégias que viabilizem a educação continuada e ao longo da vida, por meio da implementação de políticas educacionais voltadas para a permanente qualificação de todos os trabalhadores. Para tanto, o país precisa investir em estratégias de reskilling e upskilling, que mantenham as habilidades e competências dos trabalhadores alinhadas às novas tendências tecnológicas.
A Lei 14.645/2023 traz avanços importantes para a Educação Profissional e Tecnológica, como a instituição de uma política nacional, o estabelecimento de um sistema de avaliação, a instituição de um censo, o fortalecimento na legislação educacional e a articulação da aprendizagem profissional com a Educação Profissional.
Benefícios esperados
A maior disponibilidade de profissionais com formação em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) possibilita também o desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e processos, o que impulsiona a competitividade das empresas e garante ganhos de produtividade contínuos para a economia brasileira.
Programas de aprendizagem que permitam maior empregabilidade têm o potencial de contribuir para acesso e permanência dos jovens no mercado de trabalho formal. Isso eleva sua renda, reduz a desigualdade geracional e apresenta impactos positivos sobre a saúde mental dos jovens, por aumentar seu senso de pertencimento e produtividade.
Disponível em: <https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/53/fc/53fc7968-f778-4153-a771-6305d46edaab/sondespecial_faltadetrabalhadorqualificado.pdf>. Acesso em: 09/08/2023.
Estudo realizado pelo observatório da indústria com base na RAIS.
Objetivos
Elevar o percentual de matrículas no Ensino Médio, articuladas com Educação Profissional para 40% até 2032
- Crescimento de 2,4 p.p. ao ano
- Ampliar a oferta do itinerário da formação técnica e profissional do Ensino Médio, nas formas regular e EJA, com a colaboração de entidades como o SESI e o SENAI.
- Capacitar professores para a implementação do itinerário da formação técnica e profissional do Ensino Médio.
- Promover parcerias das escolas públicas com instituições de Educação Profissional para implementação do itinerário da formação técnica e profissional do Ensino Médio nas escolas públicas.
Elevar o número de matrículas de cursos voltados à Educação Profissional e Tecnológica para cerca de 5,8 milhões
- Crescimento de 5,6% a. a.
Fonte: MEC.
- Incentivar a demanda por Educação Profissional de forma ampla evidenciando o potencial de empregabilidade de pessoas qualificadas e a necessidade de atualização contínua exigida pelo mercado de trabalho – inclusive em programas de aprendizagem profissional e entre alunos do Ensino Médio.
- Instituir políticas de fomento à Educação Profissional, inclusive por meio de financiamento educacional.
- Fomentar a oferta de cursos de qualificação e requalificação profissional por meio da destinação de recursos e colaboração entre agentes da educação e dos setores produtivos.
- Contribuir para a elaboração e implementação da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (Lei 14.645/2023) e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica nela previsto.
Meta: Aumentar a proporção de graduados em cursos da área de STEM para 25% até 2032
- Crescimento de 0,67 p.p. ao ano
- Criar uma política nacional para promoção de cursos na área de STEM, focada no aumento das matrículas e na redução da evasão nos cursos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
- Priorizar o engajamento dos estudantes, com uso de ferramentas interativas, trabalhos aplicados e conexões com o mundo real.
- Capacitar os professores para identificar e atender às necessidades e estilos individuais de aprendizagem dos estudantes.
- Reconhecer os professores com melhores resultados em termos de didática e engajamento dos estudantes em áreas de STEM.
- Aumentar o engajamento da indústria na elaboração dos currículos dos cursos de engenharia e superiores de tecnologia, na abertura de espaços para estágio, iniciativas de iniciação científica.
Atingir a proporção de 80% dos gestores da indústria com Educação Superior completa ou pós-graduação
- Crescimento de 1,84 p.p. ao ano
- Promover a gestão em segurança e saúde do trabalho nas empresas.
- Promover a gestão da inovação nas empresas.
Instituir o monitoramento nacional de empregabilidade de egressos da Educação Profissional e Superior – indicador binário = 0 se não e 1 se sim
- Fortalecer iniciativas como o Mapa do Trabalho da Indústria, que identifica a demanda por perfis ocupacionais.
- Alinhar a oferta de cursos da Educação Profissional à demanda das empresas, considerando as habilidades necessárias às novas tecnologias, os setores e as localidades onde os cursos são ofertados.
- Mobilizar atores da Educação Profissional e Tecnológica para definir escopo e indicadores para a estruturação do monitoramento nacional de empregabilidade de egressos.
Alcançar 20% dos trabalhadores na indústria com nível técnico e superior (tecnologia e engenharia) em relação ao total de trabalhadores na indústria
Elaboração: Observatório Nacional da Indústria.
- Fortalecer iniciativas como o Mapa do Trabalho da Indústria, que identifica a demanda por perfis ocupacionais.
- Alinhar a oferta de cursos técnicos e superiores de tecnologia e de engenharia à demanda das empresas.
- Aumentar o engajamento da indústria na elaboração dos currículos dos cursos técnicos e dos cursos superiores de tecnologia e de engenharia, e na abertura de espaços para programas de aprendizagem profissional para estágio e para iniciativas de iniciação científica.
Aumentar para 40% a taxa de efetivação de aprendizes na indústria
Fonte: RAIS/MTE.
- Criar linha de fomento para oferta de aprendizagem profissional aos alunos da rede pública optantes pelo itinerário de formação técnica e profissional do Ensino Médio, via bolsa formação.
- Criar um programa de estímulos para contratação de aprendizes, de modo a estimular as empresas a valorizar a aprendizagem profissional e recomporem sua cota de aprendizagem.
- Providenciar revisão da Portaria 671/2022 para ajuste de distorções e harmonização com os dispositivos legais superiores.
- Atuar para alteração do texto da CLT, para fortalecer o caráter educacional da aprendizagem profissional e promover sua modernização.
Ed. Roberto Simonsen
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